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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Presidente Dilma chorou e pediu minuto de silêncio pela morte de 11 crianças




















A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três
dias em razão do massacre de Realengo, na zona oeste
do Rio de Janeiro, no qual 11 crianças foram mortas.
A informação foi confirmada pela assessoria da
Presidência da República. Mais cedo, nesta quinta-feira
(7), Dilma chegou a cancelar um pronunciamento que faria
durante cerimônia de comemoração para pequenos
empresários devido à tragédia. A presidente afirmou que não
faria discurso “devido ao fato que aconteceu em Realengo”.
- Não vou fazer discurso, porque hoje nós também temos o
que lamentar, que é o fato que aconteceu em Realengo com
crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer
este tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui
estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio
por isso encerro meu pronunciamento. Emocionada, a presidente
chorou ao pedir aos presentes um minuto de silêncio pela
morte das crianças. - Homenageando crianças inocentes que
perderam a vida e o futuro lá em Realengo. E proponho um
minuto de silêncio para que nós façamos nossa homenagem
a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida. O
caso O secretário Estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio
Côrtes, confirmou 11 mortos no ataque à Escola Municipal Tasso
da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Segundo
ele, morreram nove meninas, um menino e o próprio atirador.
Os estudantes têm entre 12 e 14 anos. Mais cedo, policiais
militares e oficiais do Corpo de Bombeiros informaram que
12 crianças haviam morrido. Segundo informações preliminares,
cerca de 22 pessoas foram feridas, quatro delas estão em
estado grave. O atirador, que foi identificado como Wellington
Menezes de Oliveira, de 24 anos, e que seria ex-aluno da escola,
invadiu uma das salas de aula atirando. De acordo com Sérgio
Côrtes, as crianças foram atingidas no tórax, abdome e cabeça,
áreas consideradas vitais, o que indica que o atirador tinha intenção
de matar. - Eu não esperava na minha vida um momento como
esse. Médicos que não estavam de plantão vieram e estão no centro
cirúrgico. Wellington teria tentado fugir, mas foi interceptado por
policias que faziam uma operação na região. Ele estaria com duas
armas e teria se suicidado após fazer os disparos.